Descrição das atividades farmacêuticas e uso dos radiofármacos em radiofarmácia hospitalar de um hospital de ensino no sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.30968/jhphs.2025.163.1221Resumo
Objetivos: Apresentar as atividades farmacêuticas desenvolvidas em um serviço de medicina nuclear de hospital universitário. Método: Estudo descritivo retrospectivo com base nos dados do período de 2015 a 2022 e organizados em produtividade, logística e segurança do paciente. Resultados: Quanto à produtividade, em média, realizaram-se 498 manipulações de doses/mês, 102 marcações de 99mTc-radiofármacos/mês e 3,4 dispensações de cápsulas orais para terapia/mês. Dos controles de qualidades, 96,7% dos 99mTc-eluatos foram aprovados e 93,5% dos 99mTc-radiofármacos estiveram aprovados para administração. Dos radiofármacos de pronto uso para fins diagnóstico, 18F-FDG correspondeu a 71,2% dos fracionamentos. Quanto à logística, o gerenciamento dos reagentes liofilizados proporcionou redução de perdas por vencimentos de 40% para 8,6%. Quanto à segurança do paciente, identificaram-se 03 casos de reações adversas após a administração dos radiofármacos dextrana (99mTc), iodeto de sódio (131I) e sestamibi (99mTc), sendo classificadas como possíveis e prováveis, e 35 erros de medicação envolvendo radiofármacos, sendo 28,6% relacionados com sestamibi (99mTc). Conclusão: O farmacêutico, com o conhecimento e expertise em medicamentos, pode colaborar com as questões de segurança e qualidade nos processos internos no uso dos radiofármacos.
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